Paula Rego
É noite de natal
numa casa muito pobre
com chão em terra batida,
toda a família sentada à mesa,
o pai fala:
-Vou fazer uma confissão.
Durante toda a minha vida
-Vou fazer uma confissão.
Durante toda a minha vida
nunca gostei de ninguém,
por isso adeus!
O chão abriu-se por baixo da sua cadeira
e engoliu-o sem deixar vestígios.
A partir do dia seguinte
ninguém, nunca mais,
ocupou aquele lugar.
Calculo que nessa noite de Natal
ResponderEliminartambém ninguém mais se lá sentasse...
Que história, hein?
PS- A Paula Rego sabia como colocar um homem "de quatro"...
Votos de uma boa noite. :)
Bom Dia. Agradeço a sua visita e o seu comentário.
EliminarGostei da forma intensa como o poema está escrito
ResponderEliminarMuito obrigado por ter vindo e por ter gostado.
EliminarBom Dia
Ou seja: O homem sempre carregando a mulher às costas,lol
ResponderEliminarDepois não querem que um homem desapareça assim sem explicação lógica
É que as costas doem, lol
.
Abraço
Muito obrigado pelo bem humorado comentário.
EliminarBem, originalidade não falta a este poema... nem imprevisibilidade :)
ResponderEliminarAbraço, L.
Boa tarde, obrigado pela visita e pelo comentário.
EliminarForte!
ResponderEliminarMas, não deixa de ser original!
:(
Muito obrigado pelo seu comentário e pela visita.
EliminarParabéns pelo poema. Não faltariam buracos pelas confissões.
ResponderEliminarObrigado pelo humorado comentário.
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