Imagem de Artguru
Releioreescrevoreeditoos meus poemasrevejoreconsiderorevivoa minha vidaé raro rever o rastoque a razão rasurouraízesrancoresrecordações ruinsrasgo-as rentepara que não renasçamretomo a vida e a poesiacomo um refresco de romã.

Bom dia Poeta,
ResponderEliminarMagnífico poema em que o poeta se revela na sua essência podando a vida como se fosse uma flor.
O final é simplesmente arrebatador.
Beijinhos e bom domingo.
Emília
A poesia embora quase inútil... vale a pena.
EliminarBOM domingo.
Um abraço.
Bom dia
ResponderEliminarUm refresco rico destes logo pela manhã, até revigora a gente.
JR
Os seus comentários animam o autor.
EliminarUm abraço.
A vida é exactamente... reviver, relançar , reescrever...no momento...
ResponderEliminarÉ ser-se simples....
Beijos e abraços
Marta
Concordo.
EliminarUm abraço.
Todos os dias acordo contente por ainda por cá andar, ainda que feita num oito... Brindo a esse seu refresco de romã.
ResponderEliminarUm abraço, L.
Acordar vivo é um estimulo.
EliminarUm abraço.
Retomar a vida é como um regresso ao fogo morno da manhã: reacender-se pouco a pouco. A poesia surge então, fresca, como um refresco de romã — vermelha, vibrante, suculenta de sentidos. Cada fruto aberto é um verbo que explode em corações, cada semente uma lembrança que cai no peito e faz nascer novo sabor de existir. O passado descansa, o presente ardente, o futuro sorridente: tudo se mescla na dança lenta das pylâdas do tempo. Que a vida volte a ser poema, e o poema, vida que cabe um gole de refresco de romã.
ResponderEliminarA vida, na maior parte do tempo, não é poesia.
EliminarÉ mesmo um néctar de vida, beba devarinho e saboreie. Um abraço
ResponderEliminarA frescura, o alívio.
EliminarUm abraço.
é isso a vida,
ResponderEliminare a poesia não é inútil.
bom domingo ...
Muito obrigado.
EliminarUm abraço.
Neste poema, sinto o gesto de renascimento que só a escrita permite.
ResponderEliminarO autor transforma o ato de revisitar o passado, com as suas feridas, raízes e rancores, num ritual de depuração.
As repetições de “re-” desenham o movimento contínuo entre a memória e o esquecimento, entre o rasurar e o refazer.
Cada verbo é uma etapa dessa reconstrução interior, até culminar na imagem fresca e simbólica do “refresco de romã” que encerra o poema com sabor de renovação e beleza.
Um texto de rara lucidez poética, onde a palavra se torna gesto de libertação e reconciliação consigo mesmo.
A foto está em total sintonia.
Boa semana com saúde e em paz.
:)
Admiro os seus textos interpretativos, fico sempre a rever os meus escritos e a descobrir as suas descobertas.
EliminarMuito Obrigado.
Um abraço.